Ah, Paris...... inúmeros suspiros e inspirações. Que cidade apaixonante! Respira-se arte, sedução, cinema, fotografia, sentimentos por toda a parte. Ao primeiro olhar, paixão. Ao segundo... amor eterno. A elegância não está presente somente em sua arquitetura; sua gente que caminha pelas ruas é linda, altiva, sofisticada. O povo se veste com despretensão, mas tudo fica charmoso. Os lenços, echarpes, boinas, chapéus... todos esse acessórios parecem ter sido criados para eles. Deslizam pelas calçadas, cafés, boulangeries e patisseries como se nem tocassem o chão. Belos, belíssimos. E como se não bastasse, como cenário se vê tudo aquilo que tão bem conhecemos e reconhecemos dos filmes de arte e outros tantos imortalizados na história do cinema.
Indescritível a emoção de chegar à cidade, desembarcar e pegar o transporte até o hotel... no caminho, cheguei às margens do Rio Sena e avistei ao longe a magnífica Torre Eiffel. Meu coração mal cabia dentro do peito. Rs. Conforme íamos nos aproximando, mais agitada eu ficava, ansiosa para estar lá. No hotel, me livrei rapidamente das malas e fui em direção ao monumento, à pé (o hotel era ao lado do Hilton), quase ao lado da Torre. Quando cheguei aos pés dela, olhei para cima e me vi inteiramente envolta quase perdi o ar. Ao redor, sotaques, etnias, credos, idiomas de toda a parte do mundo. Ali não há diferenças, não há disputas, não há poder. Todos reunidos e sintonizados na mesma coisa.... delirantes e apaixonados, embevecidos e orgulhosos de si mesmos. A maior concentração de raças que já presenciei na vida. E a paz, absoluta, imperando sob aquelas vigas gigantescas. Lindo e utópico.
Estive lá no verão de 2008, imensas turbinas posicionadas nos quatro cantos da Torre ventilavam e borrifavam gotículas de água no público - refrescante e suave.
Em Paris, fiz os programas turísticos de primeira viagem: visitas aos museus (vou falar sobre isso em um post especial), noite de espetáculo no Lido, jantar de gala, passeio fluvial num legítimo Bateaux Mouches, caminhada na Champs Elysees coroada pelo Arco do Triunfo e suas imensas lojas de grife, visita noturna à Torre, visitas ao castelos do Vale do Rio Loire (Château de Chambord e Château de Chenonceau, também conhecido como Castelo das Sete Damas, onde Catarina de Médicis viveu por anos e anos) compras nas Galerias Lafayette (a maior e mais elegante multimarcas de grifes que existe) e ainda sobrou tempo para aproveitar a megaliquidação da estação deles. Fiz compras ótimas (incluindo Sephora e maquiagens ideiais para o nosso clima tropical, já que lá era pleno verão). Uma delícia!
Culinária elaborada, temperada, sofisticada. Iguarias servidas com charme - até o manuseio do pão é interessante de se observar, sempre conduzido e deliciado sem cerimônias, com as mãos. O francês tem sempre seu farnel à mão, e pode se sentar às margens do Sena, nos lindos jardins do Champ de Mars ou nos pátios do Louvre para degustação. Curioso e bom de ver.
Outra coisa bacanérrima são as bicicletas alugadas. Há pontos fixos em esquinas e uma máquina onde se passa o cartão de crédito. Aí é só pegar a bicicleta e sair pedalando pelas ruas, curtindo cada minutinho daquele ar parisiense que tanto bem faz........... puro encanto, puro charme. Deleite e êxtase. Que cidade encantadora e apaixonante....
Oh la la, Paris!!!
Nas fotos, um pouquinho da minha alegria e deslumbramento, rs, sem deixar de lado as composições incríveis. Cenários, jardins, iluminação especial da Torre Eiffel para o 14 de julho e tudo mais.
Facinante!
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