
Partindo do Porto de Nápoles, em embarcação com saídas regulares diárias, o difícil é controlar a ansiedade. Avançamos pela baía napolitana e logo estamos cortando as águas calmas do Tirreno, de onde se avista o litoral recortado de Sorrento. É lá que se inicia uma das rotas mais bonitas do planeta, a Costa Amalfitana. Conforme o barco desliza, um conjunto de rochedos suspenso no mar desponta no horizonte. Lindo demais....
O colorido do casario quebra o domínio monocromático dos paredões de rocha. Capri se ergue diante do porto, como se "escalasse" o rochedo acidentado. Na parte alta, casinhas, casarões, palácios, restaurantes e hotéis se acomodam em meio à vegetação. Uma explosão charmosa de cores e projetos arquitetônicos que fazem a nossa imaginação voar longe.
Em Capri, o tráfego de veículos é restrito. Nas vias de acesso, circulam ônibus e táxis. As ruas são íngremes, sinuosas e bem estreitas. Há de se caminhar com cautela, sempre prestando atenção ao discreto, porém acelerado trânsito. Seu povo se divide em duas pequenas cidades/comunidades: Capri e Anacapri. Há poetas, artistas, comerciantes, burgueses, aristocratas decadentes e os turistas de um dia, como eu, rs.
Todos, juntos, constroem dia após dia a história da Ilha.
Com cerca de 10,36 Km2, a maior elevação da ilha é o monte Solaro (com 589m) e uma de suas grandes atrações é a Grotta Azzurra (Gruta Azul).
O terreno da ilha é basicamente formado por calcário, o que permitiu a formação de várias grutas que ressaltam os tons da natureza, principalmente do mar e dos corais que ali se formam.
Deslumbrante!
Bom mesmo é almoçar num dos muitos charmosos
e aconchegantes restaurantes,
e sair caminhando...
despretensiosamente pelas ruelas,
deixando-se admirar pela paisagem,
pelo casario e pela linda silhueta do local.
Capri é um lugar para se apaixonar...
para suspirar e
para saborear a vida
em toda a sua essência.
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