Fragmentos&Futricas
"Fragmentos" de viagens porque aqui faço comentários e dou dicas (muito pessoais) sobre os lugares que já visitei; e "futricas"... porque escrevo opiniões e impressões sobre comportamento, gente e outras coisicas. Fique à vontade e divirta-se!!!! Fotos muito pessoais, para dar o clima real...
segunda-feira, 6 de junho de 2016
sábado, 2 de maio de 2015
Cores de Cartagena
Cartagena da Índias... o Caribe colombiano, luxuoso em tons e cores vibrantes, música, energia, cultura e história.
Lugar para se encantar, para ficar com gosto de quero muito mais.
População amistosa, receptiva, doce.
Comércio diversificado, bons restaurantes, vida noturna animadíssima, gente de todo o mundo pelas ruas, muitos sorrisos e lugares incríveis a explorar... vamos nessa?
Cheguei à Colômbia pela costa, embarcada num navio da Pullmantur (vou contar detalhes em outra postagem). Mês de março, num cruzeiro que saiu do Porto de Colón, Panamá.
Era uma mistura de expectativa, ansiedade e alegria. Eu estava bem entusiasmada para conhecer esse lugar paradisíaco. Foi o primeiro desembarque do navio, então todos estavam alvoroçados, rs.
De cara, do mar, avistei as duas partes que sintetizam a cidade (que é Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO desde 1984, fundada em 1533 por Pedro de Heredia): o centro histórico com casas de mais de 400 anos e o bairro moderno, repleto de prédios elegantes.
O passeio foi feito de charrete, pois as ruas são sinuosas e bem estreitas. Há muito para ver... a caminhada seria incrível, mas interminável. Impossível para quem estava com o tempo contado para retornar ao navio. Não tem problema... pretendo voltar.
O casario de Cartagena, na parte histórica, conserva a arquitetura colonial de suas construções, além do conjunto de fortificações mais completo da América do Sul, já que a cidade é toda murada. São 11Km de muralhas, erguidas pelos espanhóis no entorno da cidade.
Aliás, vale citar uma curiosidade: Cartagena foi batizada homônima a cidade espanhola, em óbvia homenagem, por ter sido fundamental na administração e expansão do império espanhol, devido a presença dos vice-reis na cidade.... era um ponto estratégico na rota entre a Europa e a América.
A independência do domínio espanhol só aconteceu em 1811, 278 anos depois de sua fundação.
Esse tesouro da humanidade, que apaixona seus visitantes, é a quinta maior cidade da Colômbia. O centro é conhecido também como "cidade fortificada"... e, graças a essa característica incomum, em 2007 sua arquitetura militar foi reconhecida como a quarta maravilha colombiana.
Não foi à toa que o escritor Gabriel García Marquéz (1927-2014*) elegeu a cidade como moradia e inspiração. O Nobel de Literatura (1982), autor de "Cem Anos de Solidão", se rendeu aos encantos de Cartagena das Índias.
As varandas repletas de flores, os jardins bem cultivados, as ruas de pedras, a temperatura agradável e tropical, o ritmo da salsa que surpreende ao dobrar uma esquina, as igrejas antigas, a arquitetura republicana... tudo sussurra história.
Não como negar que seu povo é o charme extra, com seus costumes, seus trajes típicos, sua simpatia e elegância.
Um hábito adorável: as pessoas se vestem cuidadosamente de branco, da cabeça aos pés, para eventos como batizados, aniversários e - pasmem - casamentos! Todos de branco, alvos e reluzentes, para emanar boas energias para os homenageados. Achei o máximo!!!
Cartagena das Índias é um lugar para ser feliz, para sorrir, para se deixar seduzir.
Vou postar mais umas fotos, para dar um gostinho... Espero que tenham curtido.
Obs.: Agora a conversa é com as moças que adoram consumir tanto quanto eu... rs. Comprei sim uma "wayuu bag", legítima, uau! Mas, não achei tanta vantagem quanto eu imaginava. Pensava que ia conseguir logo umas três, para aproveitar o preço.
Pois bem.
O preço, amigas, não estava tão convidativo assim. Pediam em média 50 dólares na wayuu média... e como sabem, o dólar em março, estava por volta de R$ 3,30. Enfim...comprei. Uma somente.
O lugar era um centro de artesanato, rico e cheio de coisas maravilhosas.
De qualquer forma, foi mais econômico do que comprar aqui na mão de intermediários.
Com tempo, pesquisando, acredito que eu até encontrasse melhor preço. Mas... não havia tempo a perder. Voltei com minha preciosidade, coloridérrima para desfilar por aqui!
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Giverny... de Monet
Eis que a perdidamente apaixonada pelas obras de Claude Monet (1840-1926) finalmente consegue chegar à Giverny... mais que isso, depois de idealizar essa visita por anos e anos, concretiza o magnífico sonho de caminhar pelos jardins concebidos pelo Mestre e absorver toda a atmosfera - incrivelmente preservada - que foi fonte de suas imortalizadas inspirações. E o melhor de tudo: produzi material fotográfico digno, no qual me senti parte integrante das criações dele!
De fato, a emoção foi imensa. Maior ainda quando vi as fotografias, à noite, depois da visita. Eu me senti imortal. Dentro das telas impressionistas dele... porque foi o que consegui vislumbrar nas imagens. As paisagens estão tão bem cuidadas, tudo tão impecavelmente tratado, que parecia até que eu ia vê-lo sentado por ali, buscando um novo ângulo de seu jardim.
Giverny é uma comuna francesa, localizada na região administrativa da Alta Normandia, a 75Km de Paris. para chegar lá, você pode optar pelo trem na Gare Saint Lazare (para a cidade de Vernon).
Chegando em Vernon, há transporte/ônibus para Giverny, que é pertinho, seguro e organizado.
Eu fui com uma operadora de turismo que oferece o pacote completo (incluindo ingressos e guia no local). Estive lá assim que a Fundação Claude Monet reabriu as portas (eles têm um recesso de dezembro a março). Os jardins ficam fechados durante o rigoroso inverno europeu por motivos óbvios.
Na primeira quinzena de abril já é possível ver tudo verdinho novamente, se renovando, despertando e começando a florescer... Ainda estava bem gelado, temperaturas em média de 8º e é bem verdade que havia muito galho seco, mas de qualquer forma vale a pena. Claro que a explosão de cores e formas da Primavera é surreal, mas ter a privacidade, sem aglomerações, no passeio também foi muito bom!
Espia aí do lado. As bonitas já estavam pipocando aqui e ali. De forma discreta e preguiçosa, mas sim dava para imaginar direitinho tudo aquilo colorido. Uma belezura de embasbacar até a mais imparcial das criaturas. Fui caminhando, com um sorriso nos lábios... por vezes fechava discretamente os olhos só para ter o prazer de me surpreender de novo e de novo e de novo por estar de verdade ali!
Uma paz, um silêncio, um frescor sem igual.
O mais curioso é a passagem subterrânea que liga a casa principal ao jardim da ponte japonesa. Eu desconhecia completamente esse fato. Ele se mudou para Giverny em 1883 e começou o seu magnífico jardim em frente à sua casa. Ele, depois de um tempo, contava com o apoio de cinco jardineiros, mas gostava de cuidar de tudo pessoalmente. Encomendava as plantas de acordo com o efeito que pretendia em suas telas, imaginando a composição de cores das flores. E, me contaram, que tudo era organizado de forma que nenhum pedacinho de terra ficasse aparente. Quando florescia, os canteiros precisavam se fechar, se vedar por completo, somente com flores. Ele era exigente, temido, respeitado e - também me disseram - bastante odiado pela vizinhança.
Quando o jardim se tornou pequeno para ele, comprou o terreno do outro lado da rua. Solicitou ao prefeito, seu amigo, que o trecho de rua que o atendia fosse asfaltado para facilitar a chegada de suas raras encomendas. Foi atendido e ainda mais detestado pelos vizinhos, que viam as melhorias sendo realizadas apenas para atender e favorecer o ilustre morador do local. Foi mais antipatizado.
Então o que fez? Construiu a passagem subterrânea para o jardim principal, onde estão a Ponte Japonesa, os bambus e seu acervo de plantas mais importantes e raras. Dessa forma não precisava ser visto caminhando pela rua, rs. Simples, não?
A essa altura sua paixão pela cultura nipônica estava em apogeu. Os vizinhos temiam que as encomendas/plantas trouxessem pragas ou doenças para o vilarejo. Quando os bambus chegaram foi motivo de pânico! Pois ele pouco se importava. Produzia mais e mais. E, mesmo com as inimizades na vizinhança e seu temido mau humor, costumava receber amigos para deliciosos almoços de domingo, que se prolongavam em passeios, conversas e risadas pelos jardins e varandas da casa.
Que delícia, não é? Eu me senti uma dessas convidadas. Te juro. Que privilégio desfrutar desse universo tão rico e precioso. Entrei na casa de Monet, visitei seu quarto, sua cozinha linda que amo de paixão toda amarela e azul (não se pode fotografar lá dentro), sua sala de estar, seu atelier....... cada cômodo, cada móvel, cada cantinho tem uma história, um suspiro, uma inspiração. Dá vontade de morar na casa. De passar um temporada, sei lá.
Sou fã incondicional, já deu para perceber... essa experiência vou guardar até o fim dos meus dias. E ainda pretendo voltar na Fundação, assim que possível, em outro período do ano para descobrir mais curiosidades, novas cores, outra luz e tudo mais. Se você curte Arte e Fotografia, certamente vai perceber nuances de luminosidade diferentes nas fotos que fiz. Eu comprovei... realmente não é só o ambiente, a atmosfera é mágica.
As possibilidades são infinitas, há muito que se explorar. O lugar todo é um convite. Por mais que eu clicasse, sempre faltaria um novo ângulo, uma observação, um outro olhar. Deslumbrante. Fascinante. Uma joia trabalhada em conjunto Homem/Natureza em prol das Artes.
E que está lá, preservada com maestria, ao alcance de nós, pobres almas mortais que por breves instantes interferimos na calmaria do templo.
Bem que tive mesmo vontade de beijar aquele chão. Mas, estão aí, as fotografias que eternizam minha presença nesse lugar que é sagrado para mim. Com a emoção aflorada, transbordando pelos olhos, a alma leve saltitando de alegria, e o coração explodindo no peito.
No final da visita, há uma boutique charmosérrima, ao lado da casa principal, com itens indispensáveis para consumidores apaixonados pelo Impressionismo.
Há de um tudo, camisetas, camisas, echarpes, gravuras, louças, bolsas, chapéus, bijouterias, canetas, mouse-pads, tudo, tudinho para o seu deleite, rs. Por hoje, basta. Foi muita emoção! Simonete e Monet.
De fato, a emoção foi imensa. Maior ainda quando vi as fotografias, à noite, depois da visita. Eu me senti imortal. Dentro das telas impressionistas dele... porque foi o que consegui vislumbrar nas imagens. As paisagens estão tão bem cuidadas, tudo tão impecavelmente tratado, que parecia até que eu ia vê-lo sentado por ali, buscando um novo ângulo de seu jardim.
Giverny é uma comuna francesa, localizada na região administrativa da Alta Normandia, a 75Km de Paris. para chegar lá, você pode optar pelo trem na Gare Saint Lazare (para a cidade de Vernon).
Chegando em Vernon, há transporte/ônibus para Giverny, que é pertinho, seguro e organizado.
Eu fui com uma operadora de turismo que oferece o pacote completo (incluindo ingressos e guia no local). Estive lá assim que a Fundação Claude Monet reabriu as portas (eles têm um recesso de dezembro a março). Os jardins ficam fechados durante o rigoroso inverno europeu por motivos óbvios.
Na primeira quinzena de abril já é possível ver tudo verdinho novamente, se renovando, despertando e começando a florescer... Ainda estava bem gelado, temperaturas em média de 8º e é bem verdade que havia muito galho seco, mas de qualquer forma vale a pena. Claro que a explosão de cores e formas da Primavera é surreal, mas ter a privacidade, sem aglomerações, no passeio também foi muito bom!
Espia aí do lado. As bonitas já estavam pipocando aqui e ali. De forma discreta e preguiçosa, mas sim dava para imaginar direitinho tudo aquilo colorido. Uma belezura de embasbacar até a mais imparcial das criaturas. Fui caminhando, com um sorriso nos lábios... por vezes fechava discretamente os olhos só para ter o prazer de me surpreender de novo e de novo e de novo por estar de verdade ali!
Uma paz, um silêncio, um frescor sem igual.
O mais curioso é a passagem subterrânea que liga a casa principal ao jardim da ponte japonesa. Eu desconhecia completamente esse fato. Ele se mudou para Giverny em 1883 e começou o seu magnífico jardim em frente à sua casa. Ele, depois de um tempo, contava com o apoio de cinco jardineiros, mas gostava de cuidar de tudo pessoalmente. Encomendava as plantas de acordo com o efeito que pretendia em suas telas, imaginando a composição de cores das flores. E, me contaram, que tudo era organizado de forma que nenhum pedacinho de terra ficasse aparente. Quando florescia, os canteiros precisavam se fechar, se vedar por completo, somente com flores. Ele era exigente, temido, respeitado e - também me disseram - bastante odiado pela vizinhança.
Quando o jardim se tornou pequeno para ele, comprou o terreno do outro lado da rua. Solicitou ao prefeito, seu amigo, que o trecho de rua que o atendia fosse asfaltado para facilitar a chegada de suas raras encomendas. Foi atendido e ainda mais detestado pelos vizinhos, que viam as melhorias sendo realizadas apenas para atender e favorecer o ilustre morador do local. Foi mais antipatizado.
Então o que fez? Construiu a passagem subterrânea para o jardim principal, onde estão a Ponte Japonesa, os bambus e seu acervo de plantas mais importantes e raras. Dessa forma não precisava ser visto caminhando pela rua, rs. Simples, não?
A essa altura sua paixão pela cultura nipônica estava em apogeu. Os vizinhos temiam que as encomendas/plantas trouxessem pragas ou doenças para o vilarejo. Quando os bambus chegaram foi motivo de pânico! Pois ele pouco se importava. Produzia mais e mais. E, mesmo com as inimizades na vizinhança e seu temido mau humor, costumava receber amigos para deliciosos almoços de domingo, que se prolongavam em passeios, conversas e risadas pelos jardins e varandas da casa.
Que delícia, não é? Eu me senti uma dessas convidadas. Te juro. Que privilégio desfrutar desse universo tão rico e precioso. Entrei na casa de Monet, visitei seu quarto, sua cozinha linda que amo de paixão toda amarela e azul (não se pode fotografar lá dentro), sua sala de estar, seu atelier....... cada cômodo, cada móvel, cada cantinho tem uma história, um suspiro, uma inspiração. Dá vontade de morar na casa. De passar um temporada, sei lá.
Sou fã incondicional, já deu para perceber... essa experiência vou guardar até o fim dos meus dias. E ainda pretendo voltar na Fundação, assim que possível, em outro período do ano para descobrir mais curiosidades, novas cores, outra luz e tudo mais. Se você curte Arte e Fotografia, certamente vai perceber nuances de luminosidade diferentes nas fotos que fiz. Eu comprovei... realmente não é só o ambiente, a atmosfera é mágica.
As possibilidades são infinitas, há muito que se explorar. O lugar todo é um convite. Por mais que eu clicasse, sempre faltaria um novo ângulo, uma observação, um outro olhar. Deslumbrante. Fascinante. Uma joia trabalhada em conjunto Homem/Natureza em prol das Artes.
E que está lá, preservada com maestria, ao alcance de nós, pobres almas mortais que por breves instantes interferimos na calmaria do templo.
Bem que tive mesmo vontade de beijar aquele chão. Mas, estão aí, as fotografias que eternizam minha presença nesse lugar que é sagrado para mim. Com a emoção aflorada, transbordando pelos olhos, a alma leve saltitando de alegria, e o coração explodindo no peito.
No final da visita, há uma boutique charmosérrima, ao lado da casa principal, com itens indispensáveis para consumidores apaixonados pelo Impressionismo.
Há de um tudo, camisetas, camisas, echarpes, gravuras, louças, bolsas, chapéus, bijouterias, canetas, mouse-pads, tudo, tudinho para o seu deleite, rs. Por hoje, basta. Foi muita emoção! Simonete e Monet.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Miami Beach em fevereiro
Opa... e quem disse que eu ia passar o Carnaval no Rio? Ah, que nada! Vamos aproveitar os dias lindos de folga para sair do país. Arejar, curtir, comprar, ver novas paisagens, se aventurar e aproveitar que o visto americano está perto de ser renovado, para não deixar nadica de nada para trás, rs.
Na dúvida, optei por um local que eu já conhecia, mas que nunca havia encarado sozinha: Miami. Para melhorar, um hotel à beira mar em Miami Beach!
Ô belezura. Quer mais? Pois eu te digo a realidade dos fatos: em Miami você precisa alugar um carro e cair dentro sem medo de ser feliz. Adote o GPS como seu melhor amigo de infância e vá à luta! Sem carro não há o que fazer por lá. É sério. As distâncias são absurdas, táxi é artigo de luxo (serviço carérrimo), as estradas são bem sinalizadas e otimamente tratadas, e você - meu bem - é descoladíssima (o), que eu sei!
Tirando o pânico inicial, quando a gente sai do avião, atravessa o aeroporto, pega o trenzinho veloz e quando se dá conta já está com a chave do carro em mãos caminhando para o estacionamento da locadora, tudo se resolve. Assim que a gente entra no carro, as perguntas que nos invadem insistentemente são "onde estou", "quem sou", "O que faço aqui", "como saio daqui", "para qual direção é meu hotel"... mas isso só dura 5 minutos, kkkkk. Assim que o GPS é acionado, todas as nuvens se dissipam e você vê que está no lugar certo, na hora exata.
O sol aparecia e brilhava, chovia e ventava, às vezes tudo ao mesmo tempo, inclusive. Mas, como em Miami há muito com que se ocupar, o clima instável não foi problema.
O hotel que fiquei foi da rede Howard Jonhson, o Plaza Dezerland Miami (8701 Collins Avenue), bem localizado, limpo, correto e divertido. O climão meio decadente faz parte do pacote quando se está por lá, isso é inegável. Miami, na minha modesta opinião, é over e decadente. Mas tem seu charme e nunca deixará de ser muito divertida. O hotel reproduz uns cenários de filmes, com astro e celebridades de Hollywood em tamanho real. Surreal! Fiz umas fotos engraçadas.
A comida por lá não é o ponto alto, mas se você curte uma fritura e fast food, vai se sentir bem "em casa". Enfim, é um hotel amplo, com estacionamento (pago por pernoite, coisa de 10 dólares) e bem correto, no sentido de ser confortável, porém sem luxos.
Agora vamos logo ao que interessa porque de fato ninguém vai para Miami para ficar dentro do hotel... vamos às compras! Fiz um tour bem razoável pelos principais shoppings (do outlet ao luxo) e posso dar boas opiniões. É lógico que o comércio de rua é adorável por lá. Até encontrei uma padaria com atendentes falando português e um restaurante na orla que dispunha em seu cardápio o nosso magnífico feijão preto, e é delicioso... caminhar pelas calçadas também é maneiro, mas os shoppings são verdadeiramente imbatíveis. Destaque absoluto para o Sawgrass Mills (8741 Sunrise Boulevard).
Tudo bem que você vai ter que pegar estrada, sair da cidade e chegar praticamente em Fort Lauderdale mas eu te juro que vale a pena. As compras aí ao lado não só minhas, tá, não se assombre. Mas esse mega shopping é maravilhoso para comprar malhas, perfumaria, acessórios e pequenos mimos. Há algumas lojas realmente outlet. Além disso você encontra lançamentos, novas coleções e tudo que se pode imaginar. Febril. Surtada. Enlouquecida. Tonta. É assim na primeira visita. Como já era a minha quarta vez, tudo bem, rs. Ufa! Agora, entre nós, meu amigo endoideceu.
No mais, fui ao Aventure Mall (duas vezes, rs... 19535 Biscayne Boulevard)... que é ótimo. Tem muitas grifes, vendedores bem preparados, bem informados e bem humorados, muitas novidades e tendências, excelentes restaurantes e tudo de lindo e digno para quem curte consumir. A única coisa que achei um ponto fraco foi o estacionamento. Confuso, trepado em ruas principais, acelerado e pessimamente organizado. Muita calma nessa hora de estacionar, sair do carro e caminhar até as entradas. Muito cuidado.
Dica imperdível de restaurante no Aventure Mall: a Trattoria Rosaria... comida honesta e saborosa, boa carta de vinhos, preços justos e garçons elegantes. Eu adorei.
Se você for, depois me conta.
Agora... se você estiver com vontade de fazer "aloka", vá para o luxuoso Bal Harbour Shops (9700 Collins Ave). Nem dá para ficar recalcada. Vou só te contar o que tem por lá: Versace, Marc Jacobs, Chanel, Gucci, Prada, Roberto Cavalli, Bulgari, Tiffany & Co, Piaget, Jimmy Choo, Ermenegildo Zegna, Fendi, Chloé, Carolina Herrera, Alexander McQueen, Balenciaga, Escada, Miu Miu, Valentino, Stela McCartney, Oscar de la Renta, Michael Kors, ............ e muito muito muito mais! Digamos que é um local arejado, amplo, sofisticado e terrivelmente belo. Só tenho isso a declarar.
Bem, agora voltemos à realidade... kkkkkkk. Esse tipo de consumo é coisa para profissionais, não é para amadores. Muito menos para trabalhadores assalariados. Então, deixa eu beber meu chope à beira-mar, curtir o azul turquesa, o desfile de gente exótica, os elogios aos brasileiros (agora somos queridos em qualquer lugar do mundo, de fato), a graça e a simpatia de quem trabalha com serviços por lá, e tudo de ótimo que essa terra tão parecida com a nossa tem a nos oferecer.
É sim... Miami já tem um pouco da cara e do sotaque brasileiros. A orla, o clima, as pessoas, a liberdade, a descontração, o saber ser descolado, a ginga, a simpatia, a generosidade e muitas outras coisas deliciosas que você só vai descobrir quando estiver por lá.
Essa é minha dica de hoje. Seja para comprar, seja para cair na noite, seja para se divertir nas praias... Miami Beach é tudo de bom!!!!!!
Na dúvida, optei por um local que eu já conhecia, mas que nunca havia encarado sozinha: Miami. Para melhorar, um hotel à beira mar em Miami Beach!
Ô belezura. Quer mais? Pois eu te digo a realidade dos fatos: em Miami você precisa alugar um carro e cair dentro sem medo de ser feliz. Adote o GPS como seu melhor amigo de infância e vá à luta! Sem carro não há o que fazer por lá. É sério. As distâncias são absurdas, táxi é artigo de luxo (serviço carérrimo), as estradas são bem sinalizadas e otimamente tratadas, e você - meu bem - é descoladíssima (o), que eu sei!
Tirando o pânico inicial, quando a gente sai do avião, atravessa o aeroporto, pega o trenzinho veloz e quando se dá conta já está com a chave do carro em mãos caminhando para o estacionamento da locadora, tudo se resolve. Assim que a gente entra no carro, as perguntas que nos invadem insistentemente são "onde estou", "quem sou", "O que faço aqui", "como saio daqui", "para qual direção é meu hotel"... mas isso só dura 5 minutos, kkkkk. Assim que o GPS é acionado, todas as nuvens se dissipam e você vê que está no lugar certo, na hora exata.
O sol aparecia e brilhava, chovia e ventava, às vezes tudo ao mesmo tempo, inclusive. Mas, como em Miami há muito com que se ocupar, o clima instável não foi problema.
O hotel que fiquei foi da rede Howard Jonhson, o Plaza Dezerland Miami (8701 Collins Avenue), bem localizado, limpo, correto e divertido. O climão meio decadente faz parte do pacote quando se está por lá, isso é inegável. Miami, na minha modesta opinião, é over e decadente. Mas tem seu charme e nunca deixará de ser muito divertida. O hotel reproduz uns cenários de filmes, com astro e celebridades de Hollywood em tamanho real. Surreal! Fiz umas fotos engraçadas.
A comida por lá não é o ponto alto, mas se você curte uma fritura e fast food, vai se sentir bem "em casa". Enfim, é um hotel amplo, com estacionamento (pago por pernoite, coisa de 10 dólares) e bem correto, no sentido de ser confortável, porém sem luxos.
Agora vamos logo ao que interessa porque de fato ninguém vai para Miami para ficar dentro do hotel... vamos às compras! Fiz um tour bem razoável pelos principais shoppings (do outlet ao luxo) e posso dar boas opiniões. É lógico que o comércio de rua é adorável por lá. Até encontrei uma padaria com atendentes falando português e um restaurante na orla que dispunha em seu cardápio o nosso magnífico feijão preto, e é delicioso... caminhar pelas calçadas também é maneiro, mas os shoppings são verdadeiramente imbatíveis. Destaque absoluto para o Sawgrass Mills (8741 Sunrise Boulevard).
Tudo bem que você vai ter que pegar estrada, sair da cidade e chegar praticamente em Fort Lauderdale mas eu te juro que vale a pena. As compras aí ao lado não só minhas, tá, não se assombre. Mas esse mega shopping é maravilhoso para comprar malhas, perfumaria, acessórios e pequenos mimos. Há algumas lojas realmente outlet. Além disso você encontra lançamentos, novas coleções e tudo que se pode imaginar. Febril. Surtada. Enlouquecida. Tonta. É assim na primeira visita. Como já era a minha quarta vez, tudo bem, rs. Ufa! Agora, entre nós, meu amigo endoideceu.
No mais, fui ao Aventure Mall (duas vezes, rs... 19535 Biscayne Boulevard)... que é ótimo. Tem muitas grifes, vendedores bem preparados, bem informados e bem humorados, muitas novidades e tendências, excelentes restaurantes e tudo de lindo e digno para quem curte consumir. A única coisa que achei um ponto fraco foi o estacionamento. Confuso, trepado em ruas principais, acelerado e pessimamente organizado. Muita calma nessa hora de estacionar, sair do carro e caminhar até as entradas. Muito cuidado.
Dica imperdível de restaurante no Aventure Mall: a Trattoria Rosaria... comida honesta e saborosa, boa carta de vinhos, preços justos e garçons elegantes. Eu adorei.
Se você for, depois me conta.
Agora... se você estiver com vontade de fazer "aloka", vá para o luxuoso Bal Harbour Shops (9700 Collins Ave). Nem dá para ficar recalcada. Vou só te contar o que tem por lá: Versace, Marc Jacobs, Chanel, Gucci, Prada, Roberto Cavalli, Bulgari, Tiffany & Co, Piaget, Jimmy Choo, Ermenegildo Zegna, Fendi, Chloé, Carolina Herrera, Alexander McQueen, Balenciaga, Escada, Miu Miu, Valentino, Stela McCartney, Oscar de la Renta, Michael Kors, ............ e muito muito muito mais! Digamos que é um local arejado, amplo, sofisticado e terrivelmente belo. Só tenho isso a declarar.
Bem, agora voltemos à realidade... kkkkkkk. Esse tipo de consumo é coisa para profissionais, não é para amadores. Muito menos para trabalhadores assalariados. Então, deixa eu beber meu chope à beira-mar, curtir o azul turquesa, o desfile de gente exótica, os elogios aos brasileiros (agora somos queridos em qualquer lugar do mundo, de fato), a graça e a simpatia de quem trabalha com serviços por lá, e tudo de ótimo que essa terra tão parecida com a nossa tem a nos oferecer.
É sim... Miami já tem um pouco da cara e do sotaque brasileiros. A orla, o clima, as pessoas, a liberdade, a descontração, o saber ser descolado, a ginga, a simpatia, a generosidade e muitas outras coisas deliciosas que você só vai descobrir quando estiver por lá.
Essa é minha dica de hoje. Seja para comprar, seja para cair na noite, seja para se divertir nas praias... Miami Beach é tudo de bom!!!!!!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
De mulher para mulheres
Oi amor! Há quanto tempo não trocamos ideias, não é? Eu estou cheia de boas novas, doida para te contar sobre uma ida recente à Miami e sobre um roteiro lindo que fiz pela Europa (Bélgica, Holanda, Alemanha e muito mais). Delícias e maravilhas, só experiências ótimas para dividir com você.
Mas, aí, me bateu forte umas coisas que ando remoendo nos últimos tempos, e decidi deixar registrado aqui no nosso espaço tão democrático e bem humorado.
Estou vivendo uma fase bacanérrima, de bem com a vida, me sentindo plena, segura, dona de minhas vontades, produtiva e disposta. O reflexo disso é o quanto ando me cuidando, olhando com mais carinho para mim mesma, dando valor a tudo que realmente me acrescenta e me faz bem. O chato é que tem gente próxima reagindo mal a essa minha mudança...
Penso, logo.... existo. Se isso incomoda, problema! Vou seguir meu caminho. Preconceito às avessas não está com nada. Aliás, vivemos tempos arejados, a vida segue fluindo levemente e doce, não há motivo para amargura ou dor de cotovelo. Se algo, incomoda, mude. Arregace as mangas e mude, faça valer.
É muito cômodo cruzar os braços e falar mal dos outros. Difícil é ter coragem de aceitar a vida, as pessoas e trilhar sua própria história sem ficar mirando a vida alheia. Não se conforme, não se reprima, se jogue no que te faz bem!
Livre-se das amarras e dê o primeiro passo. Não perca tempo. Mulher com M maiúsculo se garante e muito. Não fica se medindo e se comparando com ninguém. Não precisa disso.
Ainda bem que conto com amizades leais, que vibram com minhas conquistas, que participam da minha história e que contribuem para o meu bem estar.
Ainda bem que continuo de pé e sorrindo, que acordo todos os dias agradecendo a Deus por tudo, que me sinto em paz e que consigo exteriorizar e descartar aquilo que não estou afim de digerir.
Esse desabafo é "de mulher para mulheres" porque tenho certeza que há alguém aí do outro lado se identificando com o que estou escrevendo. Quem nunca se sentiu assim? Quem nunca experimentou esse sabor?
Pois vamos em frente, de encontro à luz, ao sol, à brisa, ao novo!
Sem medo de se aventurar.
Saboreando a vida, enquanto a vida nos sorri.
Se for breve, que seja intenso.
Felicidade.... infinita, enquanto estivermos capacitados para percebê-la.
Meu abraço especial para minhas amigas queridas e verdadeiras, que curtem, aprovam, incentivam e me acompanham ao longo dos anos.
Obrigada, meninas!!!
sexta-feira, 22 de março de 2013
Mudar é estar vivo
Com determinação e empenho, não existe o impossível! Eu sou a prova disso. Escrevi aqui no blog sobre meu programa de reeducação alimentar, para compartilhar com você a receita de sucesso que obtive. Na ocasião, havia me livrado de seis quilos, estava radiante. Achei que era o momento de dividir a experiência e, quem sabe, influenciar positivamente alguém.
Os meses se passaram e aqui estou, doze quilos mais leve, doze quilos mais saudável, doze quilos mais dona de mim mesma! Posso afirmar com convicção que sim, é possível (e olha que eu era a mais descrente nesse quesito). É só se esforçar, seguir as indicações, respeitar os horários e quantidades e fazer escolhas mais inteligentes. Só isso!
Nem retomei minha atividade física. Pasme. Essa será a segunda etapa do meu projeto em busca do bem estar.
E te conto mais: a melhora não é somente externa. Refiz meus exames clínicos e TODAS as taxas voltaram à normalidade. Melhor que isso... recuperei minha confiança, auto-estima e fiz as pazes, de fato, comigo.
Essa nova pessoa que surgiu, veio com força na peruca total. A mudança me trouxe à tona e ao comando de minha vida. Pendências que eu vinha adiando há anos, já foram resolvidas. Simplesmente porque a minha cabeça também mudou.
Portando, caro amigo, o que assimilei com tudo isso é que tudo que a gente procura está ao nosso alcance e sob nosso total, irrestrito e absoluto controle. Só depende de nós mesmos. Não é frase de efeito. É real. Para tudo há um recomeço. No meu novo roteiro de vida, só há espaço para saúde, bem estar, alegrias, bons amigos, pessoas que estejam em sintonia comigo e novas histórias. A vida é construída com lindas histórias. Eu divido a minha com você.... e você? Já optou por sua mudança interior, que reflete por fora? Rs. Vamos à luta!!!
Os meses se passaram e aqui estou, doze quilos mais leve, doze quilos mais saudável, doze quilos mais dona de mim mesma! Posso afirmar com convicção que sim, é possível (e olha que eu era a mais descrente nesse quesito). É só se esforçar, seguir as indicações, respeitar os horários e quantidades e fazer escolhas mais inteligentes. Só isso!
Nem retomei minha atividade física. Pasme. Essa será a segunda etapa do meu projeto em busca do bem estar.
E te conto mais: a melhora não é somente externa. Refiz meus exames clínicos e TODAS as taxas voltaram à normalidade. Melhor que isso... recuperei minha confiança, auto-estima e fiz as pazes, de fato, comigo.
Essa nova pessoa que surgiu, veio com força na peruca total. A mudança me trouxe à tona e ao comando de minha vida. Pendências que eu vinha adiando há anos, já foram resolvidas. Simplesmente porque a minha cabeça também mudou.
Portando, caro amigo, o que assimilei com tudo isso é que tudo que a gente procura está ao nosso alcance e sob nosso total, irrestrito e absoluto controle. Só depende de nós mesmos. Não é frase de efeito. É real. Para tudo há um recomeço. No meu novo roteiro de vida, só há espaço para saúde, bem estar, alegrias, bons amigos, pessoas que estejam em sintonia comigo e novas histórias. A vida é construída com lindas histórias. Eu divido a minha com você.... e você? Já optou por sua mudança interior, que reflete por fora? Rs. Vamos à luta!!!
quarta-feira, 13 de março de 2013
A Iluminada, no Vaticano
Estive na Itália em março de 2012, numa viagem que foi uma verdadeira maratona... cada dia eu acordava num lugar diferente, o ritmo foi alucinante! Mas, o que fica de verdade são as vivências, as sensações e as experiências dos locais que visitei.
Em Roma, depois de fazer o circuito tradicional (Fontana di Trevi, Coliseu, Pantheon, entre outros), passei uma tarde no Vaticano. E que tarde!!! Um mergulho profundo em História, Artes, que me provocaram emoções e - pq não - renderam boas aventuras... rs.
Eu estava com um guia local excelente (tentei me lembrar o nome dele, mas não consegui). O grupo não precisou entrar na imensa fila que cruzava o quarteirão, tivemos alguns privilégios. Em todo a visita. Dizem que se demora, em média, duas horas nas filas - tanto para entrar no menor país do mundo, quanto para estar em seus museus e na Capela Sistina. Tive muita sorte.
Lá dentro, rodeada por centenas de pessoas que não param de falar por um minutinho, é bem complicado manter o foco. São 14Km de museus, que concentram a maior coleção de Arte do Mundo! Fiquei tontinha. Não sabia se escutava o guia (estava com uns fones nos ouvidos), se o procurava (pq não podia me perder dele no meio da multidão, ficar para trás e não concluir meu roteiro), se olhava para os tetos, para as paredes, para o chão, para as telas, esculturas, janelas, jardins, ou se simplesmente me entregava ao êxtase que insistia em me invadir. Alucinante!!!
Bem, enquanto a doida aqui tomava decisões importantíssimas para não tropeçar na História da Arte, embasbacada e entorpecida, minhas pernas iam seguindo a "procissão" e a voz de comando do guia que ecoava dentro da minha cabeça.
Eis então que ele anuncia "Agora, seguiremos por um caminho exclusivo, reservado ao Papa, que nos levará diretamente à Capela Sistina. Peço a gentileza de permanecerem em silêncio absoluto e que sigam a orientação de que é proibido gerar qualquer imagem lá dentro". Ok, senhor. Nervosa, segui.
Quando entrei na Capela Sistina, fiquei bem surpresa.. eu a imaginava imensa, sei lá pq. Mas, como o nome já diz, é uma capela. Não há local para orações, todos ficam de pé, aglomerados. O zum zum zum é alto, ninguém respeita o silêncio.
Estar diante das obras de Michelangelo.... em especial "O Juízo Final" é algo que jamais passará em brancas nuvens. A experiência é avassaladora, sem dúvida. O artista genial dedicou-se à obra de 1534 a 1541.
Michelangelo expressa vigorosamente o conceito de Justiça Divina, severa e implacável em relação aos condenados. O Cristo, na parte central da composição, é o Juiz dos eleitos que sobem ao Céu por sua direita, enquanto os condenados, abaixo de sua esquerda esperam Caronte e Minos. A ressureição dos mortos e os anjos tocando trombetas completam a impressionante composição. É amigo, bem intenso e audacioso!
E eis que hoje, estou completamente nostálgica, revivendo essa visita, revendo as fotos, me vendo embevecida na Basílica de São Pedro, tudo por causa do momento histórico de escolha do novo Papa.
"Habemus Papam"... depois do quinto conclave, foi eleito o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio! A notícia de um Papa sul-americano parece ter mexido com todos, suscitou uma série de polêmicas, piadinhas infames e muita especulação. Seu nome será Francisco. O primeiro Francisco entre os papas. O que tenho a comentar é que se ele buscou essa referência em São Francisco de Assis, já sinto conforto em meu coração.
Para fechar a postagem de hoje, a mais bela das orações:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais...
Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
Em Roma, depois de fazer o circuito tradicional (Fontana di Trevi, Coliseu, Pantheon, entre outros), passei uma tarde no Vaticano. E que tarde!!! Um mergulho profundo em História, Artes, que me provocaram emoções e - pq não - renderam boas aventuras... rs.
Eu estava com um guia local excelente (tentei me lembrar o nome dele, mas não consegui). O grupo não precisou entrar na imensa fila que cruzava o quarteirão, tivemos alguns privilégios. Em todo a visita. Dizem que se demora, em média, duas horas nas filas - tanto para entrar no menor país do mundo, quanto para estar em seus museus e na Capela Sistina. Tive muita sorte.
Lá dentro, rodeada por centenas de pessoas que não param de falar por um minutinho, é bem complicado manter o foco. São 14Km de museus, que concentram a maior coleção de Arte do Mundo! Fiquei tontinha. Não sabia se escutava o guia (estava com uns fones nos ouvidos), se o procurava (pq não podia me perder dele no meio da multidão, ficar para trás e não concluir meu roteiro), se olhava para os tetos, para as paredes, para o chão, para as telas, esculturas, janelas, jardins, ou se simplesmente me entregava ao êxtase que insistia em me invadir. Alucinante!!!
Bem, enquanto a doida aqui tomava decisões importantíssimas para não tropeçar na História da Arte, embasbacada e entorpecida, minhas pernas iam seguindo a "procissão" e a voz de comando do guia que ecoava dentro da minha cabeça.
Eis então que ele anuncia "Agora, seguiremos por um caminho exclusivo, reservado ao Papa, que nos levará diretamente à Capela Sistina. Peço a gentileza de permanecerem em silêncio absoluto e que sigam a orientação de que é proibido gerar qualquer imagem lá dentro". Ok, senhor. Nervosa, segui.
Quando entrei na Capela Sistina, fiquei bem surpresa.. eu a imaginava imensa, sei lá pq. Mas, como o nome já diz, é uma capela. Não há local para orações, todos ficam de pé, aglomerados. O zum zum zum é alto, ninguém respeita o silêncio.
Estar diante das obras de Michelangelo.... em especial "O Juízo Final" é algo que jamais passará em brancas nuvens. A experiência é avassaladora, sem dúvida. O artista genial dedicou-se à obra de 1534 a 1541.
Michelangelo expressa vigorosamente o conceito de Justiça Divina, severa e implacável em relação aos condenados. O Cristo, na parte central da composição, é o Juiz dos eleitos que sobem ao Céu por sua direita, enquanto os condenados, abaixo de sua esquerda esperam Caronte e Minos. A ressureição dos mortos e os anjos tocando trombetas completam a impressionante composição. É amigo, bem intenso e audacioso!
E eis que hoje, estou completamente nostálgica, revivendo essa visita, revendo as fotos, me vendo embevecida na Basílica de São Pedro, tudo por causa do momento histórico de escolha do novo Papa.
"Habemus Papam"... depois do quinto conclave, foi eleito o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio! A notícia de um Papa sul-americano parece ter mexido com todos, suscitou uma série de polêmicas, piadinhas infames e muita especulação. Seu nome será Francisco. O primeiro Francisco entre os papas. O que tenho a comentar é que se ele buscou essa referência em São Francisco de Assis, já sinto conforto em meu coração.
Para fechar a postagem de hoje, a mais bela das orações:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais...
Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
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